Quando nos dizem que, alguém muito nosso querido, pode ter apenas meses de vida, repensamos a nossa vida toda...
Nada, volta a ser exactamente como era, o susto é enorme, não há reacção possível a tal notícia, tão repentina... Apenas se sabe que temos de "ser fortes" e dar força, no momento só pensamos "mas que força tenho eu para tal?"
No fim, acabamos sempre por encontrar a tal força, que nunca pensámos ter, e agimos instintivamente, lutámos para não perder essa pessoa, para a ajudar! E aí nem pensamos em nós próprios, o "eu" é esquecido e só a outra pessoa importa, só a sua recuperação é importante, tudo o resto ao nosso redor simplesmente deixa de ter importância.
Passados quase 3 meses, já existe a sensação de alívio, mas nada volta a ser como era... A preocupação existe sempre, o hoje passou a ser mais importante do que o amanhã. E cada dia passou a ser vivido com mais intensidade do que anteriormente o era.
Em suma, o velho ditado de " O que não nos mata fortalece-nos" , aplica-se na perfeição a tal situação.
Sem comentários:
Enviar um comentário